Na antiguidade o azeite era um medicamento afamado para
dores de garganta, golpes e equimoses. Foi um importante componente da adoração
em santuários e templos durante o período bíblico. O azeite foi usado desde
cedo para ungir reis, e para a libação de objetos sagrados. Não se deve esquecer
que o nome Messias – significa o ungido (João 12:3). No Primeiro e no Segundo
Templos de Jerusalém, a cadeia perpétua era alimentada com azeite puro, bem
como o Candelabro Sagrado, ou menorah, com
os seus sete braços. Candelabros com cinco, seis ou oito braços eram usados com
frequência nas numerosas sinagogas construídas nos períodos romano e bizantino.
O festival do hanukah com a duração de oito dias celebrou-se pela
primeira vez com Judá. O ascender do hanukah,
um candelabro especial com oito braços, tornou-se um dos mais importantes
preceitos religiosos durante a Idade Média quando as comunidades judaicas
estavam oprimidas e dispersas pela diáspora.
Quando, por fim, os judeus regressaram a Israel no final do
século XIX, o feriado assumiu uma conotação sionista de libertação nacional. O
Estado de Israel adotou a oliveira como o símbolo de paz, decorando seu escudo
nacional com o menorah com um ramo de
oliveira de cada lado.
Oliveiras centenárias de muitas espécies ainda florescem em Israel
e podem descender de outras vulgares nos tempos antigos – sendo as mais
vulgares as suri (25-38% de azeite
excelente), as melisi (22-16% de
azeite fino) e as nabali (28-22% de
bom azeite). No tempo dos Romanos, foram identificadas godol, katan e beinoni- grandes, pequenas e de tamanho médio. A semelhança
entre os métodos tradicionais ainda usados e os métodos antigos apontam para o
declínio da olivicultura nos últimos mil anos. A olivicultura no Israel moderno
espalha-se por mais de 11.500 hectares, com 71 mil hectares na Margem
Ocidental. Os agricultores e consumidores israelitas revelam crescente
interesse pela olivicultura e pelo processamento do azeite.
Fonte: Enciclopédia
Mundial da Oliveira.
Imagem de shalom-israel