segunda-feira, 3 de agosto de 2015

FUNCIONALIDADES E IMPORTÂNCIA DO AZEITE NO ANTIGO ISRAEL

Na antiguidade o azeite era um medicamento afamado para dores de garganta, golpes e equimoses. Foi um importante componente da adoração em santuários e templos durante o período bíblico. O azeite foi usado desde cedo para ungir reis, e para a libação de objetos sagrados. Não se deve esquecer que o nome Messias – significa o ungido (João 12:3). No Primeiro e no Segundo Templos de Jerusalém, a cadeia perpétua era alimentada com azeite puro, bem como o Candelabro Sagrado, ou menorah, com os seus sete braços. Candelabros com cinco, seis ou oito braços eram usados com frequência nas numerosas sinagogas construídas nos períodos romano e bizantino. O festival do hanukah  com a duração de oito dias celebrou-se pela primeira vez com Judá. O ascender do hanukah, um candelabro especial com oito braços, tornou-se um dos mais importantes preceitos religiosos durante a Idade Média quando as comunidades judaicas estavam oprimidas e dispersas pela diáspora.
Quando, por fim, os judeus regressaram a Israel no final do século XIX, o feriado assumiu uma conotação sionista de libertação nacional. O Estado de Israel adotou a oliveira como o símbolo de paz, decorando seu escudo nacional com o menorah com um ramo de oliveira de cada lado.
Oliveiras centenárias de muitas espécies ainda florescem em Israel e podem descender de outras vulgares nos tempos antigos – sendo as mais vulgares as suri (25-38% de azeite excelente), as melisi (22-16% de azeite fino) e as nabali (28-22% de bom azeite). No tempo dos Romanos, foram identificadas godol, katan e beinoni- grandes, pequenas e de tamanho médio. A semelhança entre os métodos tradicionais ainda usados e os métodos antigos apontam para o declínio da olivicultura nos últimos mil anos. A olivicultura no Israel moderno espalha-se por mais de 11.500 hectares, com 71 mil hectares na Margem Ocidental. Os agricultores e consumidores israelitas revelam crescente interesse pela olivicultura e pelo processamento do azeite.

Fonte: Enciclopédia Mundial da Oliveira.
Imagem de shalom-israel


quarta-feira, 1 de julho de 2015

OLIVICULTURA NO ANTIGO ISRAEL


A oliveira e o azeite foram um componente importante da cultura do antigo Israel e da economia dos seus habitantes. O seu estatuto de proeminência é revelado em dezenas de versículos do velho testamento, e em numerosas referências da literatura judaica tardia.
A oliveira funcionava como símbolo de beleza, frescura e fertilidade. “Os teus filhos são como rebentos de oliveira à volta da tua mesa (Salmos 128:3)”. Na fábula de Jotã, a oliveira foi a primeira a ser escolhida como rei. A terra de Israel e a oliveira são uma só (terra de azeite).
Ao contrário da vinha, os atributos da oliveira não ocorrem muito no nome das terras do antigo Israel, apenas porque as oliveiras crescem por todo o lado. A Terra Santa é uma das pátrias de cultivo das oliveiras.
No período antigo, era proibido cortar uma oliveira doméstica por causa da sua importância na economia.
As oliveiras foram primeiro cultivadas em Israel durante a segunda metade do quarto milénio A.C. em pequenas aldeias das regiões mediterrânicas à volta dos montes Golan, onde se descobriram as primeiras vasilhas (Epstein), e nas colinas da Samaria (permitindo um consumo anual de pelo menos 5 litros de azeite por pessoa).


Fonte: Enciclopédia Mundial da Oliveira.



quarta-feira, 10 de junho de 2015

PONTOS DE VENDAS VIRTUAIS

AMERICANAS.COM

http://busca.americanas.com.br/busca.php?q=azeites+la+rambla

ALMAZARA

http://www.almazara.com.br/la-rambla-organico-500ml

segunda-feira, 1 de junho de 2015

CULTIVO DE AZEITE NO PERÍODO ROMANO

PROCESSO NATURAIS E PROCESSOS DE CULTIVO NO PERÍODO ROMANO

Os romanos compreenderam muito depressa que a oliveira era a cultura ideal para as regiões do Tell, onde encontravam um clima excelente. A oliveira é muito exigente em relação às condições do solo, que não deve ser nem demasiado arenoso, nem argiloso.

As oliveiras exigem cuidados mínimos: solos leves, com superfície plana; água, amanho da terra pelo menos duas vezes por ano; remoção de rebentos e fertilização todos os três anos.

Os romanos desempenharam duas tarefas: Conseguir que os lavradores que tinham plantado as oliveiras, vivessem nas terras por dez anos até que os seus olivais se tornassem produtivos, e garantir a Paz.
As oliveiras contribuíram para a paz e a colonização, pois tornou-se um dos métodos pacíficos de encorajamento da colonização. A olivicultura prendia habitantes à terra e controlava o nomadismo até o limiar do deserto.


Fonte: Enciclopédia Mundial da Oliveira.


segunda-feira, 11 de maio de 2015

DESCOBRIMENTOS ARQUEOLÓGICOS

60.000 A.C.  OS PRIMORDIOS
OS DESCOBRIMENTOS ARQUEOLÓGICOS

No trabalho a origem das plantas cultivadas, escrito em 1883, por Candolle, deu a Síria o privilégio de ser o lugar onde surgiu a oliveira. Mais recentemente botânicos e arqueólogos fizeram objeções a esta hipótese, afirmando que as primeiras oliveiras surgiu no norte da África, nas Montanhas Atlas e nas montanhas da Tunísia, região Relilai, espalhando assim a outros países ribeirinhos do Mediterrâneo.

A realidade histórica das azeitonas e dos azeite de oliva está vindo à luz através de escavações arqueológicas realizadas ao longo de décadas. A própria data das descobertas arqueológicas, foram feitas por meio de carbono 14, onde foi realizada apenas a partir de 1946. Isso nos faz acreditar que haverá novas escavações ainda para revelar muito sobre a azeitona e o azeite.

É um fato que nestas jornadas arqueológicas, estudiosos encontraram fósseis de folhas de oliveira em assentamentos do Plioceno em Mongardino - Asti, Itália. Posteriormente, também foram encontrados na região norte da África Relilai- em camadas do Paleolítico Superior, os resíduos de folhas de oliveira silvestres incubadas em caracóis. Finalmente, as escavações em camadas neolíticas e sítios arqueológicos da Idade do Bronze realizada Canyon Valltorta - Maestrazgo de Castellon, Espanha, também oferecem-nos vestígios de folhas de oliveira silvestres.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O SURGIMENTO DO AZEITE DE OLIVA

Até hoje, os países banhados pelo Mediterrâneo têm as melhores condições de clima e solo para a existência de oliveiras. Não é à toa que a safra normal começou nas costas da Síria e da Palestina.

As explorações arqueológicas na região, indicam a ocorrência de pequenas cavidades abertas nas rochas no período Mesolítico (10.500 a 8.300 aC). Eles são certamente os primitivos originais, onde todos os tipos de grãos, incluindo azeitonas eram moídos.
No período Neolítico, principalmente na Síria há 10.000 anos e na Palestina 7000 anos atrás, a exploração sistemática do solo começou e, a partir daí, a criação de pilões, argamassas e em uma evolução impressionante, moinhos de grão e azeitonas.

Veremos que, em função das características intrínsecas da oliva, o extrato de azeite é uma das tarefas mais simples realizados por seres humanos na produção de alimentos. Isso pode nos levar a supor que o azeite foi um dos primeiros, senão o primeiro alimento produzido sob intervenção humana. Para isso, basta imaginar o grau de dificuldade das produtoras de vinho ou cerveja, já que ambos precisam de colheita, tempo de fermentação, etc. O sal, por sua vez, não necessita da mão do homem, apenas ser apanhado entre as pedras, depois de evaporação da água do mar. O azeite de oliva dá trabalho, mas só precisa, o homem nada mais, um punhado de azeitonas a ser encharcado e um pequeno espaço de tempo para que a água contida no Decanato de oliva ou evaporar.
Esta é a síntese do processo de obtenção de azeite. Bem, antes disso, podemos esperar que o azeite seria o primeiro dos alimentos produzidos pelo homem ou sintematicamente, um dos mais antigos.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DO AZEITE DE OLIVA

Acidez é apenas um dos parâmetros químicos para definir se o azeite é extra virgem ou não, porém não pode ser considerado como atributo de qualidade. 
O que defini se um azeite é de qualidade, além dos padrões químicos, são as características sensoriais, ou seja, olfato e paladar. 
Sendo assim, é possível que um azeite de oliva com acidez baixa, tenha gosto ruim.
É importante dizer que no azeite de oliva você poderá encontrar sabores como: frutado, amargo e picante.